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27/04/2015 - Caminhoneiros fazem manifestações no RS, mas sem bloquear rodovias

Caminhoneiros fazem manifestações no RS, mas sem bloquear rodovias

Um grupo de caminhoneiros promove manifestações em alguns pontos isolados do Rio Grande do Sul neste domingo (26). Em Ijuí, no Noroeste, alguns manifestantes se reuniram no km 458 da BR-285. Em Santa Rosa, na mesma região, concentração ocorre no km 155 da BR-472.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), eles convidam outros caminhoneiros que passam pelo local a aderir ao movimento. Nenhum veículo é parado ou tem a passagem restringida, ressaltou a PRF. Os protestos, no entanto, devem seguir ao longo do dia, conforme os organizadores informaram a corporação.
Mais cedo, houve bloqueio parcial em ambos os pontos, nos dois sentidos da estrada. Foi proibida a passagem somente para caminhões. No sábado (25), três pontos foram bloqueados no estado para o tráfego de veículos de carga. Não houve incidentes, segundo a PRF.
Na última quinta-feira (23), a categoria decidiu fazer novas manifestações depois de não chegar a um acordo com o governo federal sobre o valor do preço mínimo do frete no país. Esta foi uma das principais reivindicações do movimento de caminhoneiros que tomou conta do país em fevereiro deste ano, bloqueando estradas e causando, inclusive, desabastecimento em algumas regiões.
Os caminhoneiros retomaram os protestos. No mesmo dia, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou uma resolução para que comece a ser elaborada uma tabela de referência para o custo de fretes. Este era o principal pedido da categoria.
No dia 26 de fevereiro, após vários dias de protestos em rodovias de todos o país, governo e representantes assinaram um acordo que previa, entre outros pontos, o perdão a multas por excesso de peso aplicadas nos últimos dois anos, a sanção integral da nova Lei do Caminhoneiro e a isenção de pagamento de pedágio para o eixo suspenso de caminhões vazios.
Além disso, foi acertado que representantes do governo e dos caminhoneiros se reuniriam pelas próximas semanas para debater pontos que não haviam sido acordados na época, entre elas o valor mínimo obrigatório do frete.
FONTE: G1